Em 2011, 2 milhões de brasileiros poderão substituir a cédula do Registro Geral (RG) pelo cartão de Registro de Identidade Civil (RIC). Com a chegada do RIC, cada cidadão passa a ser reconhecido nacionalmente por um único número, vinculado diretamente às suas impressões digitais e registrado em um chip presente no cartão. O novo documento foi lançado [no dia 30 de dezembro], em Brasília, pelo [então] presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto. Segundo Barreto, a nova identidade é um dos mais modernos documentos de identificação do mundo. “Com o RIC, o Brasil ingressa no século 21. A identidade atual completou 27 anos sem muitas mudanças. O novo RIC é mais moderno, traz tecnologia de ponta, é mais seguro e mais prático. No futuro, esse documento também integrará o CPF, o título de eleitor e muitos outros documentos. Além disso, há possibilidade de fazer transações bancárias com o novo cartão.”
A nova identidade é um cartão magnético com impressão digital e chip eletrônico, incluirá nome, sexo, data de nascimento, foto, filiação, naturalidade, assinatura, impressão digital do indicador direito, órgão emissor, local e data de expedição e de validade.
De acordo com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Lewandowsky, o novo documento de identificação é a prova de fraudes e evita que uma mesma pessoa seja identificada por mais de um número de registro em diferentes estados da Federação ou que o cidadão seja confundido com uma pessoa de mesmo nome.
“Os resultados [do RIC] são de extrema relevância. Essas vantagens poderão contribuir para mitigar os graves prejuízos para o Estado e para os cofres públicos, pois evita crimes”, afirmou. [...]
A emissão do RIC em 2011 será custeada pelo Ministério da Justiça, o cidadão não precisará pagar pela troca. Segundo o ministério, o investimento no primeiro ano será de cerca de R$ 90 milhões. Para os próximos anos, o comitê gestor do RIC vai definir a origem dos recursos que vão custear as emissões, sendo possível, inclusive, parcerias público-privadas e financiamentos internacionais.
(Valor Online)
Nota: À primeira vista, o RIC é uma boa coisa – e não se pode deixar de admitir que tenha lá suas vantagens. Mas não podemos passar por alto, também, as possíveis implicações proféticas. O livro do Apocalipse fala de uma época em que as pessoas serão controladas a tal ponto que os que se recusarem a adorar o poder representado pela besta não poderão sequer comprar e vender. O RIC ou qualquer outro tipo de documento, ou chip, ou coisas afins não constitui a marca da besta. A marca da besta é a contrafação da marca ou selo de Deus, portanto, deve ser oposta, mas semelhante ao selo divino. O selo de Deus é o sábado, memorial da Criação (Is 8:16; Ez 20:20), que aplicado na testa representa a aceitação consciente do poder criador de Deus e de Seu direito de legislador, cuja lei ainda vigora (Ap 7:3; 14:12). Assim, essas novas tecnologias por certo serão usadas para controlar as pessoas e levá-las à falsa adoração (consciente ou conveniente), mas a marca da besta é algo bem mais sutil e espiritualmente significativo.[MB]
sábado, janeiro 29, 2011
sexta-feira, janeiro 28, 2011
Expressões e vícios igrejeiros
É interessante notar como, com o tempo, certas expressões de linguagem e “vícios” de comportamento acabam sendo incorporados e cristalizados no meio religioso (no que diz respeito às expressões, isso é até normal, em qualquer língua falada). A lista abaixo é apenas uma sugestão para ajudar especialmente os líderes e comunicadores das igrejas a aprimorar o trabalho que desempenham e que é muito importante para Deus e para a comunidade:
1. “Vamos cantar o hino ....... para a entrada da plataforma.” A plataforma, sobre a qual ficam o púlpito e as cadeiras do pregador e dos oficiantes, nunca entra, a menos que tenha rodinhas e seja móvel. A plataforma sempre está lá. Quem entra são os oficiantes do culto ou componentes da plataforma. Alguns podem alegar que em “entrada da plataforma” há elipse e metonímia. Correto. Outros podem argumentar que o uso consagrou a expressão, apesar da incorreção. Igualmente correto. Então, para evitar maiores discussões, poderíamos simplesmente cantar para que entrem os oficiantes que compõem a plataforma, sem precisar chamá-los. Que tal?
2. Já que mencionamos a música, é bom lembrar que o ideal é anunciar os hinos pelo nome e depois informar o número deles. Assim, fica melhor: “Vamos cantar o hino ‘Jubilosos Te adoramos’, nº 14.” E nada de dizer “Vamos cantar o hino três, quatro, dois.” O correto é “trezentos e quarenta e dois”.
3. “Senhor, abençoa os que não puderam vir por motivo justo.” Esse tipo de súplica é comum em cultos de oração (às quartas-feiras), quando geralmente há menos pessoas na igreja. Infelizmente, é um tipo de oração legalista que procura excluir das bênçãos de Deus certas pessoas. Se alguém deixou de ir à igreja por “motivo injusto”, aí, sim, é que devemos orar por essa pessoa. O melhor mesmo é ser inclusivo e orar: “Senhor, abençoa aqueles que não puderam vir. Que Teu Espírito esteja com eles neste momento.” Outro detalhe: tem gente que parece ter fixação pelos que não vieram à igreja. O dirigente começa a reunião e já dispara: “Apesar de termos muitos bancos vazios...” ou “Mesmo sendo poucos...” Vamos valorizar os que estão presentes. Pra que ficar falando toda hora de quem não veio? Nenhum apresentador de TV fala sobre os que não estão assistindo ao seu programa... Quem não veio que ore em casa por si mesmo e vá à reunião seguinte, se for possível.
4. “Aqueles que puderem, vamos nos ajoelhar para orar.” Essa também já virou “vício”. É evidente que somente se ajoelharão aqueles que puderem. E os que não puderem por certo serão tão poucos que nem é preciso mencionar. Essa frase é dispensável.
5. Às vezes, quando alguém vai apresentar os oficiantes do culto, na plataforma, diz algo do tipo: “À minha direita, à esquerda dos irmãos...” Isso é quase como chamar a congregação de espacialmente desorientada. Que tal simplesmente dizer: “À direita do pregador...”, ou algo assim?
6. “Senhor, que Tuas bênçãos venham de encontro às nossas necessidades.” Tenho certeza de que quem ora dessa maneira não quer esbarrar nas bênçãos de Deus nem ser atingido por elas. Vir de encontro é se chocar contra. O correto, então, é pedir que as bênçãos de Deus venham ao encontro das nossas necessidades, ou seja, estejam de acordo com o que precisamos.
7. “Viemos aqui para celebrar...” Viemos é pretérito perfeito de “vir”. Talvez o mais adequado seja dizer “vimos”, presente do indicativo de “vir”. Mas dizer “Vimos aqui” fica muito formal, não é? Então, que tal mudar para algo do tipo: “Estamos aqui para celebrar...”? Na dúvida, saia pela tangente e busque sempre a maneira mais simples (porém correta) de falar.
8. “Senhor, abençoa esta semana que para nós é desconhecida”; “Não temos mérito algum, mas confiamos nos méritos do Teu filho Jesus Cristo”; etc. Não há nada de gramaticalmente errado nessas frases, mas será que quem as usa está pensando no que diz? Aqui quero chamar atenção para as “frases feitas” que povoam nossas orações. Oração, como bem definiu Ellen White, é abrir o coração a Deus como se faz com um amigo. Portanto, as orações, mesmo as feitas em público, deveriam ser dirigidas a Deus com palavras simples e sem modismos ou tradicionalismos ditos automaticamente.
9. “Quando a porta da graça for fechada”; “Depois do tempo da sacudidura”; “O povo remanescente da profecia”; “A pena inspirada registra que...”; “O povo laodiceano”; “Segunda hora”; “Vamos para o lava-pés”; “O departamento de Mordomia”, “Fazer o pôr do sol” (não precisa fazer, ele é automático!); “Devolução do pacto”; etc. Novamente, nada há de errado com essas frases e expressões. Mas imagine que você não é adventista ou não é cristão e está visitando uma igreja adventista pela primeira vez. Como interpretaria essas expressões? Entenderia alguma coisa? Portanto, os pregadores devem tanto quanto possível evitar o “adventistês”. Se tiverem que usar termos do jargão adventista, o melhor é explicá-los em seguida. Nossa mensagem tem que ser clara, simples e universal.
10. Devemos evitar também termos denominacionais que se referem à estrutura da igreja e que não têm muito sentido para quem não os conhece. Imagine a cena: alguém anuncia que naquela manhã de sábado falarão o pastor da União e o pastor da Divisão. Alguém pode pensar que um é bom, pois promove a união, e o outro é mau. Assim, o ideal é explicar os termos ou simplesmente dizer: “Hoje falarão o pastor fulano, diretor de Educação da Igreja no Estado de São Paulo, e o pastor cicrano, líder de Jovens para a América do Sul.” Por que “diretor” e “líder”? Porque é mais claro que “departamental”.
11. Que tal promover o culto jovem? Nos dois sentidos: promover a frequência ao culto e o nome dele desse jeito. “Culto JA” não tem sentido (no meu Estado de origem, JA é Jornal do Almoço). E “programa dos jovens” soa ainda pior. Culto jovem é mais bonito.
12. As pessoas oram, cantam alguns hinos e depois o dirigente diz: “Para começarmos o culto, cantemos o hino .......” A oração e os hinos anteriores não eram parte do culto? Eram o quê, então?
13. Outro “vício” envolve a palavra “possa” (e suas variantes) e até lança dúvida sobre o poder de Deus. Quer um exemplo? “Senhor, que Tu possas nos perdoar os pecados. Que Tu possas conceder a cura ao irmão fulano e que nós possamos ser fieis a Ti.” Além de ficar sonoramente feio, quando repetido, o “possa” aplicado a Deus relativiza o poder dEle. É claro que Deus pode! Talvez Ele não queira algumas coisas, mas que pode, pode. Assim, melhor seria orar: “Senhor, perdoa nossos pecados. Se for da Tua vontade, cura o irmão fulano e ajuda-nos a ser fieis a Ti.”
14. Imperativos são outro problema. Errado: “Senhor, cure”, “Senhor, ouça”, “Senhor, atenda”, “Senhor, faça”. Correto: “Senhor, cura”, “Senhor, ouve”, “Senhor, atende”, “Senhor, faze”. Ok, essa é um pouco mais complicada, mas, com o tempo, um pouco de estudo e atenção, é possível orar direitinho sem perder a espontaneidade. Devemos sempre oferecer o melhor a Deus, inclusive nosso melhor português possível.
15. Como mais ninguém (a não ser os mais antigos e alguns preciosistas) usa a palavra “genuflexos”, basta dizer “ajoelhados”. Sim, porque “de joelhos” (desde que tenhamos pernas completas) sempre estaremos, mesmo quando ajoelhados. O mesmo vale para “de pé”. O certo é “em pé”. (Porém, fica aqui o registro de que o Dicionário Houaiss já aceita a expressão “de joelhos”.)
16. Devemos evitar o abusivo da palavra “alma”. Exemplos: “Foram batizadas mais de quinhentas almas”; “Sair para a conquista de almas”; “Ganhador de almas”; etc. Para os que entendem “alma” como uma entidade separada do corpo e que sai dele quando a pessoa morre, falar em “conquista de almas” talvez possa configurar a intenção de proceder a essa separação, ou seja, praticar assassinato! Melhor substituir a palavra “alma” por “pessoa”, que é exatamente o sentido bíblico.
17. Para encerrar esta lista (mas não o assunto e a preocupação que ele levanta), não poderíamos deixar de fora expressões exclusivistas, como, por exemplo, “não adventistas”. Você conhece alguém que gosta de ser chamado “não”? “Apresento-lhes este meu não parente.” Horrível, né? Então, evitemos termos que dão a impressão de que somos um clube fechado, exclusivo. Nada de “não adventista”, “mundanos”, etc. Podemos nos referir a “amigos visitantes”, “irmãos evangélicos”, etc. É mais simpático.
Resumindo: temos que descomplicar nossa linguagem e liturgia a fim de que não criemos barreiras para a compreensão da mensagem que é simples e clara: Deus nos ama e quer nos salvar.
Michelson Borges, jornalista e mestre em Teologia
1. “Vamos cantar o hino ....... para a entrada da plataforma.” A plataforma, sobre a qual ficam o púlpito e as cadeiras do pregador e dos oficiantes, nunca entra, a menos que tenha rodinhas e seja móvel. A plataforma sempre está lá. Quem entra são os oficiantes do culto ou componentes da plataforma. Alguns podem alegar que em “entrada da plataforma” há elipse e metonímia. Correto. Outros podem argumentar que o uso consagrou a expressão, apesar da incorreção. Igualmente correto. Então, para evitar maiores discussões, poderíamos simplesmente cantar para que entrem os oficiantes que compõem a plataforma, sem precisar chamá-los. Que tal?
2. Já que mencionamos a música, é bom lembrar que o ideal é anunciar os hinos pelo nome e depois informar o número deles. Assim, fica melhor: “Vamos cantar o hino ‘Jubilosos Te adoramos’, nº 14.” E nada de dizer “Vamos cantar o hino três, quatro, dois.” O correto é “trezentos e quarenta e dois”.
3. “Senhor, abençoa os que não puderam vir por motivo justo.” Esse tipo de súplica é comum em cultos de oração (às quartas-feiras), quando geralmente há menos pessoas na igreja. Infelizmente, é um tipo de oração legalista que procura excluir das bênçãos de Deus certas pessoas. Se alguém deixou de ir à igreja por “motivo injusto”, aí, sim, é que devemos orar por essa pessoa. O melhor mesmo é ser inclusivo e orar: “Senhor, abençoa aqueles que não puderam vir. Que Teu Espírito esteja com eles neste momento.” Outro detalhe: tem gente que parece ter fixação pelos que não vieram à igreja. O dirigente começa a reunião e já dispara: “Apesar de termos muitos bancos vazios...” ou “Mesmo sendo poucos...” Vamos valorizar os que estão presentes. Pra que ficar falando toda hora de quem não veio? Nenhum apresentador de TV fala sobre os que não estão assistindo ao seu programa... Quem não veio que ore em casa por si mesmo e vá à reunião seguinte, se for possível.
4. “Aqueles que puderem, vamos nos ajoelhar para orar.” Essa também já virou “vício”. É evidente que somente se ajoelharão aqueles que puderem. E os que não puderem por certo serão tão poucos que nem é preciso mencionar. Essa frase é dispensável.
5. Às vezes, quando alguém vai apresentar os oficiantes do culto, na plataforma, diz algo do tipo: “À minha direita, à esquerda dos irmãos...” Isso é quase como chamar a congregação de espacialmente desorientada. Que tal simplesmente dizer: “À direita do pregador...”, ou algo assim?
6. “Senhor, que Tuas bênçãos venham de encontro às nossas necessidades.” Tenho certeza de que quem ora dessa maneira não quer esbarrar nas bênçãos de Deus nem ser atingido por elas. Vir de encontro é se chocar contra. O correto, então, é pedir que as bênçãos de Deus venham ao encontro das nossas necessidades, ou seja, estejam de acordo com o que precisamos.
7. “Viemos aqui para celebrar...” Viemos é pretérito perfeito de “vir”. Talvez o mais adequado seja dizer “vimos”, presente do indicativo de “vir”. Mas dizer “Vimos aqui” fica muito formal, não é? Então, que tal mudar para algo do tipo: “Estamos aqui para celebrar...”? Na dúvida, saia pela tangente e busque sempre a maneira mais simples (porém correta) de falar.
8. “Senhor, abençoa esta semana que para nós é desconhecida”; “Não temos mérito algum, mas confiamos nos méritos do Teu filho Jesus Cristo”; etc. Não há nada de gramaticalmente errado nessas frases, mas será que quem as usa está pensando no que diz? Aqui quero chamar atenção para as “frases feitas” que povoam nossas orações. Oração, como bem definiu Ellen White, é abrir o coração a Deus como se faz com um amigo. Portanto, as orações, mesmo as feitas em público, deveriam ser dirigidas a Deus com palavras simples e sem modismos ou tradicionalismos ditos automaticamente.
9. “Quando a porta da graça for fechada”; “Depois do tempo da sacudidura”; “O povo remanescente da profecia”; “A pena inspirada registra que...”; “O povo laodiceano”; “Segunda hora”; “Vamos para o lava-pés”; “O departamento de Mordomia”, “Fazer o pôr do sol” (não precisa fazer, ele é automático!); “Devolução do pacto”; etc. Novamente, nada há de errado com essas frases e expressões. Mas imagine que você não é adventista ou não é cristão e está visitando uma igreja adventista pela primeira vez. Como interpretaria essas expressões? Entenderia alguma coisa? Portanto, os pregadores devem tanto quanto possível evitar o “adventistês”. Se tiverem que usar termos do jargão adventista, o melhor é explicá-los em seguida. Nossa mensagem tem que ser clara, simples e universal.
10. Devemos evitar também termos denominacionais que se referem à estrutura da igreja e que não têm muito sentido para quem não os conhece. Imagine a cena: alguém anuncia que naquela manhã de sábado falarão o pastor da União e o pastor da Divisão. Alguém pode pensar que um é bom, pois promove a união, e o outro é mau. Assim, o ideal é explicar os termos ou simplesmente dizer: “Hoje falarão o pastor fulano, diretor de Educação da Igreja no Estado de São Paulo, e o pastor cicrano, líder de Jovens para a América do Sul.” Por que “diretor” e “líder”? Porque é mais claro que “departamental”.
11. Que tal promover o culto jovem? Nos dois sentidos: promover a frequência ao culto e o nome dele desse jeito. “Culto JA” não tem sentido (no meu Estado de origem, JA é Jornal do Almoço). E “programa dos jovens” soa ainda pior. Culto jovem é mais bonito.
12. As pessoas oram, cantam alguns hinos e depois o dirigente diz: “Para começarmos o culto, cantemos o hino .......” A oração e os hinos anteriores não eram parte do culto? Eram o quê, então?
13. Outro “vício” envolve a palavra “possa” (e suas variantes) e até lança dúvida sobre o poder de Deus. Quer um exemplo? “Senhor, que Tu possas nos perdoar os pecados. Que Tu possas conceder a cura ao irmão fulano e que nós possamos ser fieis a Ti.” Além de ficar sonoramente feio, quando repetido, o “possa” aplicado a Deus relativiza o poder dEle. É claro que Deus pode! Talvez Ele não queira algumas coisas, mas que pode, pode. Assim, melhor seria orar: “Senhor, perdoa nossos pecados. Se for da Tua vontade, cura o irmão fulano e ajuda-nos a ser fieis a Ti.”
14. Imperativos são outro problema. Errado: “Senhor, cure”, “Senhor, ouça”, “Senhor, atenda”, “Senhor, faça”. Correto: “Senhor, cura”, “Senhor, ouve”, “Senhor, atende”, “Senhor, faze”. Ok, essa é um pouco mais complicada, mas, com o tempo, um pouco de estudo e atenção, é possível orar direitinho sem perder a espontaneidade. Devemos sempre oferecer o melhor a Deus, inclusive nosso melhor português possível.
15. Como mais ninguém (a não ser os mais antigos e alguns preciosistas) usa a palavra “genuflexos”, basta dizer “ajoelhados”. Sim, porque “de joelhos” (desde que tenhamos pernas completas) sempre estaremos, mesmo quando ajoelhados. O mesmo vale para “de pé”. O certo é “em pé”. (Porém, fica aqui o registro de que o Dicionário Houaiss já aceita a expressão “de joelhos”.)
16. Devemos evitar o abusivo da palavra “alma”. Exemplos: “Foram batizadas mais de quinhentas almas”; “Sair para a conquista de almas”; “Ganhador de almas”; etc. Para os que entendem “alma” como uma entidade separada do corpo e que sai dele quando a pessoa morre, falar em “conquista de almas” talvez possa configurar a intenção de proceder a essa separação, ou seja, praticar assassinato! Melhor substituir a palavra “alma” por “pessoa”, que é exatamente o sentido bíblico.
17. Para encerrar esta lista (mas não o assunto e a preocupação que ele levanta), não poderíamos deixar de fora expressões exclusivistas, como, por exemplo, “não adventistas”. Você conhece alguém que gosta de ser chamado “não”? “Apresento-lhes este meu não parente.” Horrível, né? Então, evitemos termos que dão a impressão de que somos um clube fechado, exclusivo. Nada de “não adventista”, “mundanos”, etc. Podemos nos referir a “amigos visitantes”, “irmãos evangélicos”, etc. É mais simpático.
Resumindo: temos que descomplicar nossa linguagem e liturgia a fim de que não criemos barreiras para a compreensão da mensagem que é simples e clara: Deus nos ama e quer nos salvar.
Michelson Borges, jornalista e mestre em Teologia
Astrônomos descobrem galáxia mais distante já detectada
Um grupo de astrônomos descobriu uma galáxia que pode ser a mais distante detectada até o momento. Ela está situada a cerca de 13,2 bilhões de anos-luz, segundo estudo publicado pela revista científica Nature. Uma equipe de astrônomos que analisava imagens cósmicas registradas pelo telescópio espacial Hubble aumentou seu alcance até 480 milhões de anos após o Big Bang, quando o Universo tinha 4% de sua idade atual. “Estamos nos aproximando das primeiras galáxias, que achamos que foram formadas entre 200 milhões e 300 milhões de anos depois do Big Bang”, ressaltou Garth Illingworth, professor de astronomia e astrofísica da Universidade da Califórnia (EUA) e um dos autores do estudo. Em sua pesquisa, Illingworth e Rychard Bouwens, da Universidade de Leiden (Holanda), utilizaram dados do Hubble reunidos pela câmara Wide Field Camera 3 (WFC3).
Os astrônomos observaram as mudanças que se produziram nas galáxias de 480 milhões a 650 milhões de anos depois do Big Bang e detectaram que a taxa de nascimento das estrelas no Universo aumentou cerca de dez vezes durante esse período de 170 milhões de anos. Para Illingworth, isso é um “aumento assombroso em um período de tempo tão curto, somente 1% da idade atual do Universo”.
Os astrônomos também registraram mudanças significantes no número de galáxias detectadas. “Nossas buscas anteriores tinham encontrado 47 galáxias quando o Universo possuía cerca de 650 milhões de anos”, disse Illingworth. Ele acrescentou que “o Universo está mudando muito rapidamente em um período de tempo muito curto”.
Já Bouwens afirmou que os resultados dos estudos são consistentes com a imagem hierárquica da formação das galáxias, segundo a qual estas cresceram e se uniram sob a influência gravitacional da matéria escura.
Para chegar à nova descoberta, os astrônomos calcularam a distância de um objeto no espaço com base em seu “deslocamento rumo ao vermelho”, fenômeno que ocorre quando a radiação eletromagnética - normalmente a luz visível - que se emite de um objeto tende ao vermelho no final do espectro.
Sua medida é considerada pela comunidade astronômica internacional como o procedimento mais confiável para calcular distâncias espaciais - a galáxia recém-descoberta alcançou um nível provável de “redshift” (desvio rumo ao vermelho) de 10,3 pontos.
Os especialistas acrescentaram que a galáxia em questão é pequena se for comparada às enormes já vistas no Universo, como a Via Láctea, pelo menos cem vezes maior.
(Folha.com)
Nota: Continuam no ar as perguntas: Como pode haver número tão grande de estrelas num Universo tão “jovem”? Como é possível explicar, segundo a teoria da “evolução” das galáxias, a existência de galáxias perfeitamente formadas, “adultas”, em tão pouco tempo, segundo a escala de tempo adotada para o Universo? Não duvido de que o Universo possa ter os alegados bilhões de anos, mas imagino que, assim como Adão e Eva pouco depois de serem criados aparentavam idade adulta, Deus possa ter criado no início do Universo estrelas e galáxias perfeitamente formadas, projetadas para conter sistemas solares e planetas habitáveis.[MB]
Os astrônomos observaram as mudanças que se produziram nas galáxias de 480 milhões a 650 milhões de anos depois do Big Bang e detectaram que a taxa de nascimento das estrelas no Universo aumentou cerca de dez vezes durante esse período de 170 milhões de anos. Para Illingworth, isso é um “aumento assombroso em um período de tempo tão curto, somente 1% da idade atual do Universo”.
Os astrônomos também registraram mudanças significantes no número de galáxias detectadas. “Nossas buscas anteriores tinham encontrado 47 galáxias quando o Universo possuía cerca de 650 milhões de anos”, disse Illingworth. Ele acrescentou que “o Universo está mudando muito rapidamente em um período de tempo muito curto”.
Já Bouwens afirmou que os resultados dos estudos são consistentes com a imagem hierárquica da formação das galáxias, segundo a qual estas cresceram e se uniram sob a influência gravitacional da matéria escura.
Para chegar à nova descoberta, os astrônomos calcularam a distância de um objeto no espaço com base em seu “deslocamento rumo ao vermelho”, fenômeno que ocorre quando a radiação eletromagnética - normalmente a luz visível - que se emite de um objeto tende ao vermelho no final do espectro.
Sua medida é considerada pela comunidade astronômica internacional como o procedimento mais confiável para calcular distâncias espaciais - a galáxia recém-descoberta alcançou um nível provável de “redshift” (desvio rumo ao vermelho) de 10,3 pontos.
Os especialistas acrescentaram que a galáxia em questão é pequena se for comparada às enormes já vistas no Universo, como a Via Láctea, pelo menos cem vezes maior.
(Folha.com)
Nota: Continuam no ar as perguntas: Como pode haver número tão grande de estrelas num Universo tão “jovem”? Como é possível explicar, segundo a teoria da “evolução” das galáxias, a existência de galáxias perfeitamente formadas, “adultas”, em tão pouco tempo, segundo a escala de tempo adotada para o Universo? Não duvido de que o Universo possa ter os alegados bilhões de anos, mas imagino que, assim como Adão e Eva pouco depois de serem criados aparentavam idade adulta, Deus possa ter criado no início do Universo estrelas e galáxias perfeitamente formadas, projetadas para conter sistemas solares e planetas habitáveis.[MB]
sexta-feira, janeiro 21, 2011
O cavalo e a borboleta
Esta é a história de duas criaturas de Deus que viviam numa floresta distante há muitos anos atrás. Eram elas, um cavalinho e uma borboleta. Na verdade, não tinham praticamente nada em comum, mas em certo momento de suas vidas se aproximaram e criaram um elo.A borboleta era livre, voava por todos os cantos da floresta enfeitando a paisagem.Já o cavalinho, tinha grandes limitações, não era bicho solto que pudesse viver entregue à natureza
Nele, certa vez, foi colocado um cabresto por alguém que visitou a floresta e a partir daí sua liberdade foi cerceada. A borboleta, no entanto, embora tivesse a amizade de muitos outros animais e a liberdade de voar por toda a floresta.
Gostava de fazer companhia ao cavalinho, agradava-lhe ficar ao seu lado e não era por pena, era por companheirismo, afeição, dedicação e carinho.Assim, todos os dias, ia visitá-lo e lá chegando levava sempre um coice, depois então um sorriso.
Entre um e outro ela optava por esquecer o coice e guardar dentro do seu coração o sorriso.Sempre o cavalinho insistia com a borboleta que lhe ajudasse a carregar o seu cabresto por causa do seu enorme peso.
Ela, muito carinhosamente, tentava de todas as formas ajudá-lo, mas isso nem sempre era possível por ser ela uma criaturinha tão frágil. Os anos se passaram e numa manhã de verão a borboleta não apareceu para visitar o seu companheiro.
Ele nem percebeu, preocupado que ainda estava em se livrar do cabresto.E vieram outras manhãs e mais outras e milhares de outras, até que chegou o inverno e o cavalinho sentiu-se só e finalmente percebeu a ausência da borboleta.
Resolveu então sair do seu canto e procurar por ela. Caminhou por toda a floresta a observar cada cantinho onde ela poderia ter se escondido e não a encontrou. Cansado se deitou embaixo de uma árvore.
Logo em seguida um elefante se aproximou e lhe perguntou quem era ele e o que fazia por ali.
- Eu sou o cavalinho do cabresto e estou a procura de uma borboleta que sumiu.
- Ah, é você então o famoso cavalinho?
- Famoso, eu?
- É que eu tive uma grande amiga que me disse que também era sua amiga e falava muito bem de você.Mas afinal, qual borboleta que você está procurando?
- É uma borboleta colorida, alegre, que sobrevoa a floresta todos os dias visitando todos os animais amigos.
- Nossa, mas era justamente dela que eu estava falando. Não ficou sabendo? Ela morreu e já faz muito tempo
-Â Morreu? Como foi isso?
-Â Dizem que ela conhecia, aqui na floresta, um cavalinho, assim como você e todos os dias quando ela ia visitá-lo, ele dava-lhe um coice.
Ela sempre voltava com marcas horríveis e todos perguntavam a ela quem havia feito aquilo, mas ela jamais contou a ninguém.
Insistíamos muito para saber quem era o autor daquela malvadeza e ela respondia que só ia falar das visitas boas que tinha feito naquela manhã e era aí que ela falava com a maior alegria de você.
Nesse momento o cavalinho já estava derramando muitas lágrimas de tristeza e de arrependimento.
-Â Não chore meu amigo, sei o quanto você deve estar sofrendo. Ela sempre me disse que você era um grande amigo, mas entenda, foram tantos os coices que ela recebeu desse outro cavalinho,
que ela acabou perdendo as asinhas, depois ficou muito doente, triste e sucumbiu e morreu.
- E ela não mandou me chamar nos seus últimos dias?
- Não, todos os animais da floresta quiseram lhe avisar, mas ela disse o seguinte:
- Não perturbem meu amigo com coisas pequenas, ele tem um grande problema que eu nunca pude ajudá-lo a resolver. Carrega no seu dorso um cabresto, então será cansativo demais pra ele vir até aqui.
Você pode até aceitar os coices que lhe derem quando eles vierem acompanhados de beijos, mas em algum momento da sua vida, as feridas que eles vão lhe causar, não serão mais possíveis de serem cicatrizadas.
Quanto ao cabresto que você tiver que carregar durante a sua existência, não culpe ninguém por isso, afinal muitas vezes, foi você mesmo que o colocou no seu dorso, OU PERMITIU QUE FOSSE COLOCADO.
“Espero que você possa aceitar as coisas como elas são…Sem pensar que tudo conspira contra você…Porque parte de nós é entendimento… a outra parte é aprendizado…
Que você possa ter forças para vencer todos os seus medos…Que no final possa alcançar todos os seus objetivos…Que tudo aquilo que você vê e escuta possa lhe trazer conhecimento….
Que essa escola possa ser longa e feliz…pois parte de nós é o que vivemos, a outra parte é o que esperamos…
Que durante a sua vida você possa construir sentimentos verdadeiros….
Que você possa aceitar que só quem soube da sombra, pode saber da luz…â€
Para ser feliz não existe poção mágica.É preciso somente que tenha a alma limpa e desprovida de mágoas e rancores.
Quanto mais tempo ficarmos remoendo as dores mais tempo levaremos para cicatrizar as feridas.
Estamos aqui de passagem. Nada trouxemos e nada levaremos.Cada um é livre para cumprir a sua missão…
Agradeço, Senhor, os verdadeiros amigos, mesmo imperfeitos e limitados!
Muitas vezes decepciono-me, esquecida(o) de que sou eu quem erra quando espero deles uma perfeição e um perfeito amor o qual somente Vós possui e mesmo aqueles que Vos amam verdadeiramente, são falhos, porque são humanos
Agradeço, Senhor, pela sua compaixão, pela sua graça, pela sua bondade, que estão sempre presentes, sustentando-me nos momentos mais difíceis.
Agradeço, Senhor, pela pessoa que sou.E QUE MEUS AMIGOS(AS) PERDOEM-ME POR SER IMPERFEITO(A)
Que Assim Seja….
Nele, certa vez, foi colocado um cabresto por alguém que visitou a floresta e a partir daí sua liberdade foi cerceada. A borboleta, no entanto, embora tivesse a amizade de muitos outros animais e a liberdade de voar por toda a floresta.
Gostava de fazer companhia ao cavalinho, agradava-lhe ficar ao seu lado e não era por pena, era por companheirismo, afeição, dedicação e carinho.Assim, todos os dias, ia visitá-lo e lá chegando levava sempre um coice, depois então um sorriso.
Entre um e outro ela optava por esquecer o coice e guardar dentro do seu coração o sorriso.Sempre o cavalinho insistia com a borboleta que lhe ajudasse a carregar o seu cabresto por causa do seu enorme peso.
Ela, muito carinhosamente, tentava de todas as formas ajudá-lo, mas isso nem sempre era possível por ser ela uma criaturinha tão frágil. Os anos se passaram e numa manhã de verão a borboleta não apareceu para visitar o seu companheiro.
Ele nem percebeu, preocupado que ainda estava em se livrar do cabresto.E vieram outras manhãs e mais outras e milhares de outras, até que chegou o inverno e o cavalinho sentiu-se só e finalmente percebeu a ausência da borboleta.
Resolveu então sair do seu canto e procurar por ela. Caminhou por toda a floresta a observar cada cantinho onde ela poderia ter se escondido e não a encontrou. Cansado se deitou embaixo de uma árvore.
Logo em seguida um elefante se aproximou e lhe perguntou quem era ele e o que fazia por ali.
- Eu sou o cavalinho do cabresto e estou a procura de uma borboleta que sumiu.
- Ah, é você então o famoso cavalinho?
- Famoso, eu?
- É que eu tive uma grande amiga que me disse que também era sua amiga e falava muito bem de você.Mas afinal, qual borboleta que você está procurando?
- É uma borboleta colorida, alegre, que sobrevoa a floresta todos os dias visitando todos os animais amigos.
- Nossa, mas era justamente dela que eu estava falando. Não ficou sabendo? Ela morreu e já faz muito tempo
-Â Morreu? Como foi isso?
-Â Dizem que ela conhecia, aqui na floresta, um cavalinho, assim como você e todos os dias quando ela ia visitá-lo, ele dava-lhe um coice.
Ela sempre voltava com marcas horríveis e todos perguntavam a ela quem havia feito aquilo, mas ela jamais contou a ninguém.
Insistíamos muito para saber quem era o autor daquela malvadeza e ela respondia que só ia falar das visitas boas que tinha feito naquela manhã e era aí que ela falava com a maior alegria de você.
Nesse momento o cavalinho já estava derramando muitas lágrimas de tristeza e de arrependimento.
-Â Não chore meu amigo, sei o quanto você deve estar sofrendo. Ela sempre me disse que você era um grande amigo, mas entenda, foram tantos os coices que ela recebeu desse outro cavalinho,
que ela acabou perdendo as asinhas, depois ficou muito doente, triste e sucumbiu e morreu.
- E ela não mandou me chamar nos seus últimos dias?
- Não, todos os animais da floresta quiseram lhe avisar, mas ela disse o seguinte:
- Não perturbem meu amigo com coisas pequenas, ele tem um grande problema que eu nunca pude ajudá-lo a resolver. Carrega no seu dorso um cabresto, então será cansativo demais pra ele vir até aqui.
Você pode até aceitar os coices que lhe derem quando eles vierem acompanhados de beijos, mas em algum momento da sua vida, as feridas que eles vão lhe causar, não serão mais possíveis de serem cicatrizadas.
Quanto ao cabresto que você tiver que carregar durante a sua existência, não culpe ninguém por isso, afinal muitas vezes, foi você mesmo que o colocou no seu dorso, OU PERMITIU QUE FOSSE COLOCADO.
“Espero que você possa aceitar as coisas como elas são…Sem pensar que tudo conspira contra você…Porque parte de nós é entendimento… a outra parte é aprendizado…
Que você possa ter forças para vencer todos os seus medos…Que no final possa alcançar todos os seus objetivos…Que tudo aquilo que você vê e escuta possa lhe trazer conhecimento….
Que essa escola possa ser longa e feliz…pois parte de nós é o que vivemos, a outra parte é o que esperamos…
Que durante a sua vida você possa construir sentimentos verdadeiros….
Que você possa aceitar que só quem soube da sombra, pode saber da luz…â€
Para ser feliz não existe poção mágica.É preciso somente que tenha a alma limpa e desprovida de mágoas e rancores.
Quanto mais tempo ficarmos remoendo as dores mais tempo levaremos para cicatrizar as feridas.
Estamos aqui de passagem. Nada trouxemos e nada levaremos.Cada um é livre para cumprir a sua missão…
Agradeço, Senhor, os verdadeiros amigos, mesmo imperfeitos e limitados!
Muitas vezes decepciono-me, esquecida(o) de que sou eu quem erra quando espero deles uma perfeição e um perfeito amor o qual somente Vós possui e mesmo aqueles que Vos amam verdadeiramente, são falhos, porque são humanos
Agradeço, Senhor, pela sua compaixão, pela sua graça, pela sua bondade, que estão sempre presentes, sustentando-me nos momentos mais difíceis.
Agradeço, Senhor, pela pessoa que sou.E QUE MEUS AMIGOS(AS) PERDOEM-ME POR SER IMPERFEITO(A)
Que Assim Seja….
A sacudidura e os 300 de gideão
Jerubaal, que é Gideão, escolheu uma posição estratégica para enfrentar os midianitas. Juntamente com seu exército, acampou-se junto à fonte de Harode, garantindo suprimentos; dispôs-se numa colina, tendo os midianitas, amalequitas e filhos do oriente, num vale, ao norte, garantindo visão perfeita do exército inimigo.
Tomara todas as precauções humanamente possíveis, mas não entendia ainda como Deus agiria para que pudesse derrotar o poderoso exército que contemplava. Veio então a advertência de Deus: o exército que tinha ainda era numeroso demais para que Deus lhe desse a vitória, pois que não reconheceriam o poder que os abençoava. Quantas vezes não vemos como transpor um obstáculo e o transpomos, para, imediatamente após, acharmos que fomos fortes, corajosos, inteligentes e dignos de transpô-lo!
Por isso, Deus ordena a Gideão que apregoe os perigos da jornada, para que os medrosos e tímidos se recolham às suas casas. 22.000 homens não conseguiam ver como venceriam, nem confiavam que o poder do Deus dos Exércitos estava com eles. Esta é a primeira classe dos que, uma vez tendo professado a mensagem, dela se afastam. Assustados, ouvem qualquer mensagem de desencorajamento. Por outro lado, eis a primeira virtude do herói de Deus: confiança nas promessas e no poder de Deus!
Entre os homens que restaram, havia ainda alguns que seguiam o grupo, mas que não faziam parte do grupo. Estavam ali, uns por orgulho próprio; outros por causa de amigos e parentes; e outros colocados pelo próprio inimigo. Mas Deus conhece os seus!
Veio então outra ordem a Gideão: “Desce-os às águas”, à fonte de Harode. Ali Deus daria a conhecer quais eram os seus. Dois grupos se formaram: os que se aproximaram da fonte e, com suas próprias mãos, apararam as águas que saíam diretamente da fonte; e os que preferiram a água já entornada.
Que águas são essas capazes de fazer a divisão entre os dois grandes grupos em que se dividirão os que professam a fé em Cristo? Vejamos alguns trecho da pena inspirada:
Enchei o coração todo com as palavras de Deus. São elas a água viva, a mitigar vossa sede ardente. Caminho a Cristo, p. 88.
A mente deve exercitar-se nas solenes verdades da Palavra de Deus, ou definhará. Temos a verdade exposta em publicações, mas não basta basear-se no pensamento de outros. Precisamos examinar por nós mesmos e aprender as razões de nossa fé, comparando texto com texto. Tomai a Bíblia e de joelhos suplicai de Deus iluminação para vossa mente. Se estudássemos a Bíblia cada dia diligentemente e com oração, veríamos diariamente alguma bela verdade em nova luz, clara e penetrante. Conselhos sobre a Escola Sabatina, p. 23.
Os homens deixam de lado as claras afirmações da Bíblia para seguirem seu próprio juízo pervertido. Orgulhando-se de seus dotes intelectuais, passam por alto a simplicidade da verdade; desprezam o manancial de águas vivas para beber das venenosas correntes do erro. Conselhos sobre a Escola Sabatina, p. 24.
Há ainda muita verdade preciosa a ser revelada ao povo neste tempo de trevas e perigo, mas é o determinado propósito de Satanás impedir que a luz da verdade brilhe no coração dos homens. Se queremos possuir a luz que nos foi provida, devemos mostrar que a desejamos por meio de diligente estudo da Palavra. Preciosas verdades, que há muito têm estado em obscuridade, hão de ser reveladas numa luz que lhes manifestará o sagrado valor; pois Deus glorificará Sua Palavra, fazendo-a aparecer numa luz em que nunca dantes a contemplamos. Conselhos sobre a Escola Sabatina, p. 25.
Da Palavra de Deus há de brilhar preciosa luz, e ninguém apague o Espírito, presumindo prescrever o que será ou o que não será apresentado ao povo nas mensagens que Ele há de enviar. Qualquer que seja sua posição de autoridade, ninguém tem direito de impedir que o povo receba a luz. Quando uma mensagem vem ao povo, em nome do Senhor, ninguém pode desculpar-se de não lhe pesquisar as declarações. Ninguém pode permanecer em atitude de indiferença e confiança própria, dizendo: "Sei o que é a verdade. Estou satisfeito com minha situação. Firmei minhas estacas e, venha o que vier, não deixarei minha posição. Não ouvirei a mensagem desse mensageiro, pois sei que não pode ser verdadeira." Por terem seguido esse caminho é que as igrejas populares não foram alcançadas pelas mensagens celestiais, sendo deixadas em escuridão parcial. Conselhos sobre a Escola Sabatina, p. 28.
Durante anos tem-nos soado a voz divina: "Despertai, despertai, despertai!" Estudai cada ponto da verdade, para que saibais por vós mesmos qual a diferença entre a verdade e o erro. Examinem os estudantes por si mesmos, a fim de conhecer as coisas profundas de Deus. Conselhos sobre a Escola Sabatina, p. 37
Eis aqui, meus irmãos, o critério que, concluo, Deus usará para revelar seus heróis. Estaremos entre aqueles que, como os heróis pioneiros em sua época, buscam diretamente nas escrituras e no espírito de profecia a verdade que Deus tem a revelar, e assim nos uniremos à mensagem do anjo de Apocalise 18, ou nos acostumaremos e nos satisfaremos com o que nos foi dado até o momento, virado e revirado pelos doutores em Teologia?
Este é o tempo de voltar-nos ao estudo da palavra, colocarmos-nos em pé junto à fonte, apararmos a água com nossas próprias mãos e saboreá-la. Ao ajoelharmos-nos junto à água já derramada, muitas vezes misturada ao pó, contaminada por doutrinas de homens, deixamos de obter as forças necessárias para enfrentar o combate que jaz à porta.
O termo Harode provém de uma raiz hebraica que significa “fazer tremer”, sejam pessoas ou montanhas. Por isso creio que o relato sobre os 300 de Gideão esteja ligado e seja símbolo da já anunciada “sacudidura”, em que Deus revelará os seus e colocará à margem os comodistas, que evitam encarar as verdades bíblicas para os últimos dias. Sobre esses Deus não colocará o seu selo. É hora de acordar!
Que Deus nos ilumine e nos ajude a aceitar o conselho do apóstolo Paulo: “Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem.” (I Tessalonicences 5:19-21)
quinta-feira, janeiro 13, 2011
DvD ministerio jovem 2011
Cd Jovem 2011
01. Plantando Igrejas – Cleiton Schaefer
02. Incomum – Gerson Salcedo
03. Se não for eu Silmar correa e edspn Romero
04. Confiarei – Sullivan Dutra
05. Amigos da Esperança – Jader Santos
06. Até o Fim – Deise Jacinto
07. Novo Canto (Medley) – Arr. Jader Santos
08. Como Poderei Fugir? Gabriel iglesias e Sullivan dutra
09. Não há nada comparado – Bruno Menezes
10. Tu és o meu Deus – Lucas pimentel
11. O Espírito de Deus – Valdecir Lima e Lineu Soares
12. Quando eu Amar – Mylher Lira
13. Vitória em Cristo – Eugene Barlett
14. Amigos de Verdade – Dany Almonte e luis Araya
02. Incomum – Gerson Salcedo
03. Se não for eu Silmar correa e edspn Romero
04. Confiarei – Sullivan Dutra
05. Amigos da Esperança – Jader Santos
06. Até o Fim – Deise Jacinto
07. Novo Canto (Medley) – Arr. Jader Santos
08. Como Poderei Fugir? Gabriel iglesias e Sullivan dutra
09. Não há nada comparado – Bruno Menezes
10. Tu és o meu Deus – Lucas pimentel
11. O Espírito de Deus – Valdecir Lima e Lineu Soares
12. Quando eu Amar – Mylher Lira
13. Vitória em Cristo – Eugene Barlett
14. Amigos de Verdade – Dany Almonte e luis Araya
Em breve o download das músicas...
História da Biblia para crianças.vol2
Maneiras de usar este livro PRIMEIRA PARTE — HISTÓRIAS DE MOISÉS
História 1 Um segredo num cestinho História 2 Uma surpresa para a princesa História 3 O menino que se tornou príncipe História 4 A sarça que ardia sem queimar História 5 A viagem que começou à meia-noite História 6 O povo que não podia voltar atrás História 7 O povo que murmura História 8 Presentes demais História 9 A bela igreja no deserto História 10 Parem, vejam, escutem História 11 Dois contra dez História 12 Murmurações e mais murmurações História 13 Leis que permanecem para sempre CÂNTICO Salmo 86:5
SEGUNDA PARTE — HISTÓRIAS DE JESUS
História 14 A maior promessa do mundo História 15 Cumpre-se a promessa História 16 A mais estranha participação História 17 Dois sonhos que salvaram uma criança História 18 Quando Jesus era menino História 19 Quando Jesus era um menino crescido História 20 Perde-se um menino História 21 As crianças encontram um Amigo História 22 O menino que os médicos não podiam curar História 23 O homem cego História 24 A merenda mais extraordinária do mundo História 25 O homem que desceu pelo telhado História 26 O dia em que Jesus não se apressou História 27 Um dia de alvoroço em Jerusalém (Domingo de ramos) História 28 O dia mais triste (Sexta-feira santa) História 29 O dia mais alegre (Páscoa) História 30 A melhor notícia! (Ascensão) CÂNTICO Cristo me Ama Quando você encontrar um sinal assim (*), veja ao pé da página.
terça-feira, janeiro 04, 2011
Apostila de Libras
INICIANDO O MIISTÉRIO COM SURDOS
"Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério."
II Timóteo 4.5
Diante do desejo e da missão que a igreja possui, ao planejar iniciar o Ministério com Surdos, são necessários três passos:
a.Orar para que o Espírito Santo separe alguém para esta obra;
b.Orientar a todos a aceitarem as limitações mútuas na comunicação entre surdos e ouvintes;
c.Preparar informações transparentes sobre a surdez, combatendo o preconceito;
e.Integrar o Ministério na vida de toda a Igreja;
Conscientização da Igreja: é importante saber que, para o surdo, a forma de buscar a Deus é peculiar. É importante que cada membro entenda a responsabilidade de evangelização, integração e discipulado do surdo, visto que, como todo ser humano, ele também precisa da salvação oferecida por Jesus. A conscientização para essa responsabilidade pode ser feita de várias formas:d.Divulgar o Ministério;
Seis(6) regras para um jovem cristão
Conselhos aos jovens que desejam ter uma vida próxima de Deus
2. Jamais menospreze a leitura diária das Escrituras. E, quando ler, lembre que Deus está falando a você; portanto, precisa crer e agir de acordo com o que Ele diz. Acredito que toda apostasia começa em se negligenciar estas duas regras (João 5.39).
3. Jamais passe um dia sem fazer algo para Jesus. Todas as noites, medite sobre aquilo que Ele fez por você e pergunte a si mesmo: “O que estou fazendo por Ele?” (Mateus 5.13-16).
4. Se você está em dúvida acerca de algo ser correto ou errado, dirija-se ao seu quarto, dobre seus joelhos e peça a bênção de Deus sobre aquilo (Colossenses 3.17). Se você não puder fazê-lo, aquilo é algo errado (Romanos 16.23).
5. Jamais copie seu cristianismo de outros cristãos ou argumente que tal pessoa faz isto ou aquilo e, por conseguinte, você também pode fazê-lo (2 Coríntios 10.12). Pergunte a si mesmo: “Como o Senhor Jesus agiria em meu lugar?” e esforce-se para segui-Lo (João 10.27).
6. Jamais creia naquilo que você sente, se contradiz a Palavra de Deus. Pergunte a si mesmo: “O que eu sinto é verdadeiro, sendo confirmado pela Palavra de Deus?” Se ambos não podem ser verdadeiros, creia em Deus e acredite que seu coração está mentindo (Romanos 3.4; 1 João 5.10-11)
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